No Brasil, uma mulher é morta a cada duas horas vítima de violência de gênero. Apesar de estarmos no período carnavalesco, devemos chamar atenção para essa triste realidade, que nos permeia durante todo o ano. O feminicídio continua se expandindo na Paraíba, registrando um crescimento de 11,76% no número de casos de mulheres vítimas por sua condição de gênero, segundo dados do Anuário da Segurança Pública de 2019. Ao menos 73 mulheres foram mortas no ano passado em nosso estado, sendo 34 vítimas de feminicídio, ou seja, 46,58%. Mesmo diante de sistemáticas ações de repressão à violência contra a mulher, o feminicídio ainda é a principal causa de morte das mulheres. O comportamento machista, misógino e sexista é, por vezes, naturalizado no Brasil, dando voz a práticas repugnantes de violência e menosprezo às mulheres. Por onde ando, reafirmo o papel do poder público na luta incessante por direitos, respeito e valorização de gênero. Para tanto, iniciamos 2020 com a elaboração do planejamento da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre os casos de feminicídio. Neste primeiro semestre, realizaremos mais sessões itinerantes regionalizadas e concluiremos o ciclo das oitivas que foi iniciado em agosto, ao lado do Sistema de Justiça, gestores da Rede de Proteção às Mulheres, movimentos sociais e intelectuais que pesquisam sobre essa tipificação da violência. Todas as ações da CPI são pensadas, construídas e organizadas em rede, com os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e as organizações de mulheres, com objetivo de envolvermos toda sociedade para darmos um basta na violação de direitos, e na perspectiva de construção de um mundo solidário, democrático e cujas relações humanas sejam baseadas no respeito e fraternidade.
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