O dia de hoje, dedicado à Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e a Tereza de Benguela, aporta para enaltecer resistências e reavivar provocações. É também para questionar problemáticas inerentes a realidades que ainda perduram, como o racismo e o machismo, além de refletir sobre o protagonismo das mulheres negras na formação social, cultural e política do Brasil e dos países da diáspora negra nas Américas, reconhecendo a desigualdade ainda existente. No Brasil, mulheres negras são as maiores vítimas da violência, representando quase 70% do total de assassinadas, segundo o Atlas da Violência, sendo também as principais vítimas de violência obstétrica, abuso sexual e homicídio. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a vulnerabilidade das mulheres negras ao desemprego é 50% maior que a da população em geral. Na realidade carcerária, mulheres negras somam 62% do total, de acordo com o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), revelando também que a mulher presa é jovem, mãe e com baixa escolaridade. Os números comprovam que apesar dos avanços, a luta por igualdade, dignidade, direito e liberdade é cotidiana. Relembrar a história é importante para que não esqueçamos jamais que luta e resistência permeiam toda a nossa trajetória. Viva às mulheres negras!
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